quinta-feira, 24 de março de 2011

O que for pra ser, vigora.

"Se você e jovem ainda, amanhã velho será.
A menos que o coração sustente a juventude que nunca morrerá."
 
Você tem tempo?
O tempo, o trabalho, os estudos. O foco na correria do nosso dia-a-dia nos priva de muito do bom que a vida nos oferece.
Acorda, olha no relógio, levanta correndo, toma um rápido banho mentalizando o cronograma do dia, se arruma pensando em outras coisas que têm que ser feitas. Sai sem mesmo tomar um relaxado café da manhã.
Esse início de rotina diária é o mesmo de muita gente. Da minha. Vivemos um dia agitado em nossas atividades, selam elas escolares ou profissionais.
E nesse vai e vem da correria perdemos um lindo amanhecer, um "bom dia" sorridente aos próximos e tantos outras coisas que se pararmos pra observar, nos faz um bem tão grande.
A dificuldade, hoje, de observar e sentir o que tem de bom em cada dia vem da pequenez de como elas são ou acontecem. Na rapidez com que vivemos, não se consegue enxergar as coisas pequenas no caminho.
Com a tecnologia era pra gente poder ter mais tempo, mas aconteceu tudo ao contrário. Antigamente, se acordava sem despertadores barulhentos e programáveis, fazia um bom café, tudo com calma e tranquilidade. Hoje, nossos celulares já nos acordam, temos cafeteiras elétricas... Não era pra ter mais tempo com tanta facilidade?
Que tal pisar no freio um pouco? Pelo menos, desacelerar. Curta mais a vida. Sinta os prazeres simples que cada dia te propõe. Cada momento é único. Cada dia é singular. O que foi ontem, já foi.
Sorria. Não se aborreça, não fique carrancudo!
Apronte umas, de vez em quando. Se aventure. A vida é muito curta pra ficar perdendo tempo com qualquer coisa. Preocupações que, muitas vezes, não nos levam a lugar algum.
Cante uma música que te alegre. Conte piadas. Não fique preso a uma rotina que só te degrada e te envelhece mais rápido. Relaxe.
Deixa estar. O que for pra ser vigora.

terça-feira, 15 de março de 2011

Correntes

Há um tempo, recebi um email com essas correntes e tinha um texto interessante. Desses autores "anônimos". Era mais ou menos assim:

"Um circo passava uma temporada na cidade. Certa vez, uma senhora notou algo intrigante com o elefante. Ele estava preso apenas por uma corrente muito fina em uma estaca mais fina ainda, fixada não muito fundo ao chão.
Ela, curiosa com a singela prisão do elefante, foi até o chefe do circo querendo saber como o Elefante não fugia! Como um animal de mais de 3 toneladas não escapava de uma corrente tão fraca que até um pequeno cachorro tinha forças pra fugir!?
Sorridente, o chefe do circo explicou que desde que ele nasceu, ele era preso assim. E quando filhote, a corrente o segurava. Ele tentava de todas as formas, mas a prisão era mais forte que ele. Ele cresceu conformado que não tinha forças pra sair dali. E assim, aquele elefante gigante vivia seus dias."

Preso por algo incomparável à sua força somente por um simples motivo, uma atitude do seu dono que na ocasião o derrotou.
Cada um tem sua corrente em particular - acredito até que o plural seja mais conveniente - e vive preso a uma estaca.
Corrente que se formou tão rápido. Por uma palavra, um momento, uma situação presenciada. Um ato. Há aquelas que vão se formando elo por elo. Uma convivência destrutiva, um estilo de vida adotado. Atos. E ainda se vive feliz. Sorridente. A corrente é tão adaptável ao tornozelo que nem é sentida na pele.
Não faltou tentativas de se libertar quando a corrente era nova e seus grilhões eram frios e machucavam a pele. Porém, naquele tempo era impossível se livrar dela. Não tinha forças. Até que foi se acostumando com o espaço limitado e com a ideia - imposta - de que nunca se livraria delas.
Hoje, a corrente é pequena e frágil. Nos libertariamos dela facilmente se a ideia não tivesse enraizado no inconsciente. Um sentimento de derrota porque um dia disseram que você não era capaz. Medo de dizer não por alguma rejeição. Medo do novo só porque um dia você tentou e não deu certo. Essas são algumas correntes.
Na ocasião em que aconteceu, a força era mínima pra fugir dela. Hoje, com certeza, a força é maior.
Olhemos para nossos tornozelos. Identifiquemos nossas correntes. Muitas vezes sabemos que ela está ali, mas não queremos tira-la. A lembrança de que ela um dia foi mais forte impera no subconsciente. Não podemos ficar presos pra sempre. Mesmo sabendo que depois de se libertar da corrente virão novas e a dor será a mesma ou até pior. E, se acaso, conseguir se libertar de todas. De todas mesmo, me ensine.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Sinceridade. Passe adiante.


Sinceridade. Bom? Ruim? Depende?
De acordo com o Dicionário Aurélio:

s.f. Qualidade daquilo que é sincero; franqueza, lisura de caráter: a sinceridade é uma virtude preciosa. / Palavras, propósitos sinceros: perdoe a minha sinceridade.


Ser sincero com o próximo ou até consigo, não é tão corriqueiro como deveria ser. Claro, que hoje é praticamente impossível ser sincero com tudo e com todos. Na maioria das vezes não o fazemos para não "ferir" o sentimento alheio. Uma roupa inadequada, um elogio, uma atitude, um erro gramatical. Quantas vezes diante de questões diversas, como essas citadas, não somos francos com quem nos questiona? Mas insisto em dizer que a culpa não só de quem não responde.
Não entendo como, onde, porquê as pessoas perguntam querendo uma opinião e não são tão receptivas se o que ouvem não é o que gostariam de ouvir. "-Essa roupa ficou boa? -Tá linda!" Quando na verdade deveria ser: "-Não. Vc nao acha melhor usar algo como..." Nãão. Assim você CHATEIA a pessoa! Então por que ela perguntou?
Quase sempre que estou com meus amigos, ouço que eu sou muito sincero. Questiono se não ajo corretamente. E me dizem que eu sou demais.
Sinceramente, não me acho sincero demais.Só respondo o que me perguntam verdadeiramente.
Discuti esse assunto com a seguinte conclusão: Se não sou sincero, sou falso. Foram totalmente contra mim alegando que não ser sincero era só uma forma de deixar o outro feliz, caso a verdade não o deixasse. Eu ainda não consigo compreender isso. Pode ser até exagero considerar isso como falsidade, mas é o mais próximo que chega.
Uma grande amiga, das poucas e melhores, colocou um piercing no nariz e me perguntou o que eu achava. Disse que tava legal, mas eu achava (e acho) piercings muito "modinha". Diferente do que ela é, uma pessoa incrível com personalidade autêntica. Disse assim. Ela mesmo não ficou chateada, até porque ela é quem mais me diz que sou sincero excessivamente, mas outra pessoa depois, me repreendeu por ter falado aquilo.
Essa amiga sabe, que eu falei não por tentar agredi-la ou diminuir a sua conquista, era só o que eu penso a respeito.
Esse foi só um exemplo. Mas poderia inumerar vários nesse post. Vários acontecimentos pessoais de que, minha sinceridade afetou, agrediu alguém.
Tenho que falar o que a pessoa quer ouvir? Por que não posso responder francamente algo que me perguntam?
Eu chego até perguntar antes de responder algumas pessoas: "Digo a verdade, ou continuamos sendo amigos?" rsrs.

E você? O que está achando do meu blog? Seja SINCERO!


terça-feira, 1 de março de 2011

Amigo Fiel.

Em meu primeiro post resolvi homenagear um grande amigo.
Amigo esse que me ama incondicionalmente.
Que sempre quer me fazer feliz.
Que está comigo há 3 anos.
Amigo que não liga pro meu humor.
Confesso que até me irrita, às vezes.
Já destruiu minhas coisas mais vezes que posso contar.
Ultimamente não tenho o dado a atenção devida. Não tenho demonstrado tanto o amor que sinto por ele. Falta minha.
Mas mesmo assim, ele está sempre feliz em me ver.
Freud. Não é um psicanalista, nem tem tal nome em honra ao pai da psicanálise. Apenas Freud, meu amigo. Meu amigo fiel.

"Um cão nao precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe social, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele." (Marley e Eu)